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nov 6th

O controverso follow up

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A técnica de follow up na atividade de assessoria de imprensa é um dos procedimentos mais usados e mais debatidos entre os profissionais da área. Muitos acreditam ser essa a forma mais eficiente de estabelecer um contato com os jornalistas e instigar seu interesse pela pauta, enquanto outros a veem com um certo incômodo. Por isso, é preciso ter cuidado e, principalmente, bom senso ao utilizá-la para alcançar de fato o êxito esperado.

O follow up consiste no contato telefônico feito com as redações como estratégia de divulgação de uma sugestão, usado ainda para ampliar a relação entre os assessores e a mídia. Quando bem feito, além de promover de forma mais eficiente os assessorados, ajuda a estabelecer uma relação de parceria e confiança com os profissionais da outra ponta da comunicação.

Essa é uma forma de diferenciar uma pauta das demais que chegam à imprensa e nada melhor que o contato por telefone para fazer isso. Mas para não tomar do jornalista um tempo que ele não tem, alguns cuidados precisam ser levados em consideração.

É preciso ter em mente que a técnica deve ser usada para acender o interesse e não o contrário, trazendo sempre informações que possam complementar a sugestão encaminhada por e-mail, de forma a instigar e surpreender o jornalista que, em um primeiro momento, possa não ter tido tanto interesse na divulgação. Do contrário, o assessor estará realizando um trabalho de telemarketing e não de assessoria de imprensa.

Também é importante conhecer bem o perfil do veículo e do jornalista para o qual é feita a sugestão de pauta, encaminhando materiais pertinentes a cada um, bem como respeitar os horários de fechamento e sua rotina de produção para não ligar em momentos inoportunos.  Uma dose de bom senso, simpatia e educação também só tem acrescentar e ajudam a tornar o follow um momento proveitoso para todos os profissionais.

 

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